A receita é
prática e simples e não envolve uso de venenos ou inseticidas perigosos à saúde
humana ou dos animais. A proliferação do mosquito da espécie Aedes aegypti,
que transmite a doença, pode ser combatida colocando-se borra de café nos
pratinhos de coleta de água dos vasos, nos pratos dos xaxins, entre as folhas
das plantas que acumulam água, como as bromélias e nos locais da casa em que a
água se acumula e fica parada, como ralos. O único trabalho que você terá é
colocar aquele pó úmido que resta depois do café ser coado.
A
descoberta que revelou que a borra de café combate com eficiência o Aedes
aegypti é da cientista e bióloga Alessandra Laranja. Ela é pesquisadora
do Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas da Universidade Estadual
de São Paulo (Unesp), campus de São José do Rio Preto. Os testes realizados
em laboratório comprovaram que a borra de café - que fica depositada no
coador, é uma arma muito eficiente contra o mosquito transmissor da dengue. A
borra depositada nos pratinhos e reservas de água de plantas impede que o
mosquito transmissor da dengue ponha seus ovos.
Se
o Aedes aegypti já tiver desovado, mesmo assim, a borra de café
consegue impedir que os ovos se desenvolvam em larvas. Em seu estudo, a bióloga
mostrou que a cafeína da borra de café altera as enzimas chamadas esterases,
responsáveis por processos fisiológicos fundamentais como o metabolismo
hormonal e da reprodução do Aedes aegypti. Anote agora a receita
caseira para combater o mosquito da dengue com borra de café
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
RECEITA CASEIRA DE REPELENTE DE MOSQUITOS
RECEITA PARA SALVAR VIDAS!
Estamos em pleno verão, e os mosquitos, idem... com este calorzão, não há repelente que chegue!
Esta receita de repelente de mosquitos é bem antiga, é barata e dá resultado. Experimentem porque está ao alcance de todos.
Eu costumo usar principalmente nas mesas de cabeceira à noite e dura enquanto o limão estiver bom.
O limão, quem diria tão apreciado nas caipirinhas, não tem sozinho o mesmo prestígio entre os mosquitos. Aliado ao cravo-da-índia nos ajuda a combater o Aedes Aegypt e outros mosquitos. O Cravo-da-índia, sozinho, espalhado por superfícies, é muito utilizado para afastar formigas. Contra mosquitos era novidade, até que experimentei e fiquei admirada com os resultados.
Faça como na foto.
Enterre alguns cravos em meio limão. Utilize uns 3 ou 4 limões e espalhe pela casa.
Cravos espetados em limão afastam os mosquitos.
Um repelente eficiente e barato. Posso garantir que funciona mesmo. Mais uma arma baratíssima para afastar os mosquitos e se prevenir contra a dengue.
Palavra da KIKI
Repelente Natural e Ecológico
Repelente Natural e Ecológico
Sempre é melhor prevenir do que remediar.
O mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, é de grande preocupação para nosso convívio.
Vamos então conhecer um pouco melhor a CITRONELA, uma grande aliada natural
contra mosquitos e aprender também a produzir uma receita caseira para a produção do repelente.
A citronela é uma planta parecida com capim, originária da Ilha de Java, na Indonésia, que possui características interessantes, mas ainda pouco aproveitadas pelo homem.
O vegetal é rico em citronelal e o geraniol, substâncias que dão a ela um odor cítrico semelhante ao do eucalipto. Devido a isso, pode-se usá-la como aromatizador e em produtos de perfumaria.
Mas não pára por aí, a citronela possui outra qualidade: o mesmo cheiro que agrada tanto aos humanos é insuportável aos insetos, como moscas e mosquitos, característica que faz dela um repelente natural, além de ecológico, pois espanta os animais ao invés de matá-los.
Segundo a aromaterapia, a citronela também funciona como antidepressivo, anti-séptico, desodorante, tônico e estimulante.
Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder repelente da planta. A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados.
Uma outra forma de aproveitar o poder repelente da planta é fazer um chá com as folhas da planta e usá-lo para limpar o chão, passar em parapeitos de janelas, etc.
O método industrial de extração do óleo essencial da citronela é conhecido como “arrasto de vapor”. As folhas são colocadas em um recipiente e passam a receber vapor d’água constantemente. A água é aquecida em uma caldeira. Ao passar pelas folhas da citronela, o vapor leva junto o óleo essencial, separado da água, em seguida, por condensação.
Já a extração caseira do óleo essencial da citronela não é muito simples. Segundo informações da Seção de Plantas Aromáticas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pode-se colocar as folhas com um pouco de água num panela de pressão: o vapor que sair de lá também vai conter óleo essencial.
O problema é recolher este vapor, para daí extrair o óleo.
Uma outra dica é que o óleo essencial da citronela é também solúvel em álcool. Assim, se misturarmos as folhas ao álcool, naturalmente o óleo essencial vai ser liberado. Aqui o problema é o seguinte: outras substâncias presentes na folha, como clorofila e pigmentos, também são solúveis em álcool e, neste caso, não teríamos o óleo puro como se obtém por meio do vapor d’água.
Receitas caseiras
COMO FAZER REPELENTE DE CITRONELA
Com a guerra declarada ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, a citronela é a planta medicinal do momento. Conhecida por suas propriedades de repelir moscas e mosquitos.
Você pode preparar em casa uma loção repelente.
Mãos à obra:
T i n t u r a
200g da planta seca e triturada
1 litro de álcool comum (para uso externo) a 70%
1 vidro de boca larga e escuro, de preferência, com capacidade mínima de 1 litro
1 frasco escuro para acondicionar
1 funil
1 papel filtro
pano branco e limpo para coar e etiquetar
Modo de fazer
Pesar 200g da planta seca e triturada. Colocar num frasco de boca larga. Despejar 1 litro de álcool a 70% sobre a erva. Tampar o frasco e cobrir com papel escuro, se o vidro for claro. Deixar em maceração por no mínimo 8 e no máximo 21 dias, em local seco e protegido da luz. Agitar 2 vezes diariamente. Coar com o pano branco e completar o volume para 1 litro, passando mais álcool a 70% sobre o resíduo da planta. Filtrar em papel filtro e guardar em frasco escuro. Rotular.
Validade: 2 anos
L o ç ã o R e p e l e n t e
Ingredientes para 1 litro de loção (100%):
150ml de glicerina líquida (15%)
150 ml de tintura de Citronela (15%)
350 ml de álcool de cereais (35%)
350 ml de água mineral, destilada ou filtrada (35%)
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes em partes iguais e embalar em recipiente de cor âmbar.
Passar na pele quando estiver em locais com moscas e mosquitos.
Sempre é melhor prevenir do que remediar.
O mosquito Aedes aegypti transmissor da dengue, é de grande preocupação para nosso convívio.
Vamos então conhecer um pouco melhor a CITRONELA, uma grande aliada natural
contra mosquitos e aprender também a produzir uma receita caseira para a produção do repelente.
A citronela é uma planta parecida com capim, originária da Ilha de Java, na Indonésia, que possui características interessantes, mas ainda pouco aproveitadas pelo homem.
O vegetal é rico em citronelal e o geraniol, substâncias que dão a ela um odor cítrico semelhante ao do eucalipto. Devido a isso, pode-se usá-la como aromatizador e em produtos de perfumaria.
Mas não pára por aí, a citronela possui outra qualidade: o mesmo cheiro que agrada tanto aos humanos é insuportável aos insetos, como moscas e mosquitos, característica que faz dela um repelente natural, além de ecológico, pois espanta os animais ao invés de matá-los.
Segundo a aromaterapia, a citronela também funciona como antidepressivo, anti-séptico, desodorante, tônico e estimulante.
Há quem pergunte se apenas cultivando a citronela no jardim é possível usufruir do poder repelente da planta. A resposta é sim, mas com uma ressalva: para que o resultado seja positivo, é preciso plantar a citronela no caminho percorrido pelo vento, de forma que leve o aroma até o local de onde desejamos manter os mosquitos afastados.
Uma outra forma de aproveitar o poder repelente da planta é fazer um chá com as folhas da planta e usá-lo para limpar o chão, passar em parapeitos de janelas, etc.
O método industrial de extração do óleo essencial da citronela é conhecido como “arrasto de vapor”. As folhas são colocadas em um recipiente e passam a receber vapor d’água constantemente. A água é aquecida em uma caldeira. Ao passar pelas folhas da citronela, o vapor leva junto o óleo essencial, separado da água, em seguida, por condensação.
Já a extração caseira do óleo essencial da citronela não é muito simples. Segundo informações da Seção de Plantas Aromáticas do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), pode-se colocar as folhas com um pouco de água num panela de pressão: o vapor que sair de lá também vai conter óleo essencial.
O problema é recolher este vapor, para daí extrair o óleo.
Uma outra dica é que o óleo essencial da citronela é também solúvel em álcool. Assim, se misturarmos as folhas ao álcool, naturalmente o óleo essencial vai ser liberado. Aqui o problema é o seguinte: outras substâncias presentes na folha, como clorofila e pigmentos, também são solúveis em álcool e, neste caso, não teríamos o óleo puro como se obtém por meio do vapor d’água.
Receitas caseiras
COMO FAZER REPELENTE DE CITRONELA
Com a guerra declarada ao Aedes aegypti, transmissor da dengue, a citronela é a planta medicinal do momento. Conhecida por suas propriedades de repelir moscas e mosquitos.
Você pode preparar em casa uma loção repelente.
Mãos à obra:
T i n t u r a
200g da planta seca e triturada
1 litro de álcool comum (para uso externo) a 70%
1 vidro de boca larga e escuro, de preferência, com capacidade mínima de 1 litro
1 frasco escuro para acondicionar
1 funil
1 papel filtro
pano branco e limpo para coar e etiquetar
Modo de fazer
Pesar 200g da planta seca e triturada. Colocar num frasco de boca larga. Despejar 1 litro de álcool a 70% sobre a erva. Tampar o frasco e cobrir com papel escuro, se o vidro for claro. Deixar em maceração por no mínimo 8 e no máximo 21 dias, em local seco e protegido da luz. Agitar 2 vezes diariamente. Coar com o pano branco e completar o volume para 1 litro, passando mais álcool a 70% sobre o resíduo da planta. Filtrar em papel filtro e guardar em frasco escuro. Rotular.
Validade: 2 anos
L o ç ã o R e p e l e n t e
Ingredientes para 1 litro de loção (100%):
150ml de glicerina líquida (15%)
150 ml de tintura de Citronela (15%)
350 ml de álcool de cereais (35%)
350 ml de água mineral, destilada ou filtrada (35%)
Modo de fazer
Misturar todos os ingredientes em partes iguais e embalar em recipiente de cor âmbar.
Passar na pele quando estiver em locais com moscas e mosquitos.
Veja como evitar que o mosquito transmissor da dengue se alastre.
Veja como evitar que o mosquito transmissor da dengue se alastre. Cuidados comuns, só que com o risco de epidemia se tornam importantes, como: Isolar bem a caixa d’água com uma tampa e tela de proteção, verificar muito bem os pratinhos das plantas e encher de areia para que não acumulem água, não deixar garrafas jogadas no tempo que elas enchem de água e muitos outros cuidados. Tudo o que pode acumular água deve ser descartado.
No Rio de Janeiro já está se tornando uma epidemia, segundo os últimos números divulgados já são 333 mil casos de dengue confirmados neste ano e 48 pessoas morreram. Por isso as autoridades estão se mobilizando para tentar controlar e acabar com o mosquito, mas já estão solicitanto algumas providências por parte dos moradores:
Usar calça comprida e meia, pelo motivo de que o mosquito geralmente pica as pessoas nas pernas e pés.
Instalar telas nas janelas e mantelas fechadas para que o mosquito não entre
Usar mosquiteiros em camas de crianças e até se possivel dos adultos.
Virus da dengue em célula infectada ao Microscópio electrónico
Virus da dengue em célula infectada ao Microscópio electrónico
Cassificação científica:
Reino: Virus
Família: Flaviviridae
Género: Flavivirus
Espécie: virus Dengue
Existem duas formas de dengue:
A clássica: É a dengue mais comum e os sintomas são geralmente de febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, também por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata.
A hemorrágica: Esta pode matar, sendo a forma mais severa e perigosa da doença. A diferença é a gravidade e ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue emorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.
Cassificação científica:
Reino: Virus
Família: Flaviviridae
Género: Flavivirus
Espécie: virus Dengue
Existem duas formas de dengue:
A clássica: É a dengue mais comum e os sintomas são geralmente de febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas articulações, também por trás dos olhos, podendo afetar crianças e adultos, mas raramente mata.
A hemorrágica: Esta pode matar, sendo a forma mais severa e perigosa da doença. A diferença é a gravidade e ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:· Dores abdominais fortes e contínuas. Vômitos persistentes · Pele pálida, fria e úmida· Sangramento pelo nariz, boca e gengivas· Manchas vermelhas na pele· Sonolência, agitação e confusão mental· Sede excessiva e boca seca· Pulso rápido e fraco· Dificuldade respiratória· Perda de consciência. Na dengue hemorrágica o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória e choque, podendo levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue emorrágica morrem. O objetivo do Ministério é que esse número seja reduzido a menos de 1%.
Mosquito e larvas da dengue
Mosquito e larvas da dengue
Como se reproduz o mosquito da dengue? É de até 10 dias o ciclo do ovo-ovo. Quando a larva do mosquito nasce, ela passa por quatro estágios de crescimento, que podem durar oito dias no total. Depois ela se transforma em pupa, estágio que dura dois dias, aproximadamente. Depois de sair da pupa, o mosquito adulto já pode se reproduzir e botar ovos, quando o ciclo se reinicia.
A dengue é causada pelo virus da dengue e é infecciosa aguda e com muita febre, com sintomas parecidos os da gripe e com casos mais graves que é a dengue hemorrágica. Dor de cabeça, dor nos olhos, dores musculares, dor de garganta, náusea, vômitos e hemorragias na pele e estômago.
O mosquito Aedes Aegypti fêmea é o que transmite a doença. Ainda não existem vacinas contra a dengue. Identifique o mosquito: ele é pequeno, tem de quatro a seis mm de comprimento, dois pares de asas e é preto e tem listras brancas no corpo.
Como se reproduz o mosquito da dengue? É de até 10 dias o ciclo do ovo-ovo. Quando a larva do mosquito nasce, ela passa por quatro estágios de crescimento, que podem durar oito dias no total. Depois ela se transforma em pupa, estágio que dura dois dias, aproximadamente. Depois de sair da pupa, o mosquito adulto já pode se reproduzir e botar ovos, quando o ciclo se reinicia.
A dengue é causada pelo virus da dengue e é infecciosa aguda e com muita febre, com sintomas parecidos os da gripe e com casos mais graves que é a dengue hemorrágica. Dor de cabeça, dor nos olhos, dores musculares, dor de garganta, náusea, vômitos e hemorragias na pele e estômago.
O mosquito Aedes Aegypti fêmea é o que transmite a doença. Ainda não existem vacinas contra a dengue. Identifique o mosquito: ele é pequeno, tem de quatro a seis mm de comprimento, dois pares de asas e é preto e tem listras brancas no corpo.
Mosquito da dengue: aedes aegypti
Dengue
Informações sobre a doença, mosquito da dengue, transmissão, cuidados, combate á doença,
tratamento, sintomas, dengue hemorrágica e clássica
Mosquito da dengue: aedes aegypti
Introdução
A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz.
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer.
É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.
Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.
Tratamento:
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
No caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento, com perdas de sangue e até mesmo choque circulatório.
Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito.
- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações e o devido tratamento.
Informações sobre a doença, mosquito da dengue, transmissão, cuidados, combate á doença,
tratamento, sintomas, dengue hemorrágica e clássica
Mosquito da dengue: aedes aegypti
Introdução
A Dengue é classificada como uma virose, ou seja, uma enfermidade causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa saudável através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Esta doença pode se manifestar de duas maneiras: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
Dengue Clássica
Os sintomas são mais leves. O doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a baixar a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Na forma clássica, dificilmente ocorrem complicações, porém alguns doentes podem apresentar quadros de hemorragias leves na boca e também no nariz.
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez)
Neste caso a enfermidade apresenta-se de forma mais grave. Nos cinco dias iniciais, os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Contudo, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias (sangramentos) em vários órgãos do corpo e choque circulatório. Podem ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais fortes e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não acontecendo um acompanhamento médico e tratamento adequado, a pessoa doente pode falecer.
É no verão que esta doença faz um número maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra excelentes condições de reprodução. Nesta época do ano, as temperaturas altas e o alto índice pluviométrico (grande quantidade de chuvas), aumentam e melhoram o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus velhos, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea deste inseto depositar seus ovos. Outro fator que torna os grandes centros urbanos locais preferidos deste tipo de inseto é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.
Como não existem formas de acabar totalmente com o mosquito, a única maneira de combater a doença é por fim aos locais onde a fêmea se reproduz.
Tratamento:
No caso da dengue clássica, não há um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se descanso e alimentação baseada em frutas, legumes e líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o surgimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
No caso mais grave, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento, com perdas de sangue e até mesmo choque circulatório.
Curiosidades:
- O ovo de Aedes Aegypti pode permanecer vivo em ambiente seco por quase um ano. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá nascer uma larva e, logo em seguida, o mosquito.
- A dengue não passa de pessoa para pessoa, nem mesmo através de frutas, legumes, outros alimentos ou uso de objetos.
IMPORTANTE: as informações contidas nesta página servem apenas como fonte para pesquisas e trabalhos escolares. Portanto, não devem ser utilizadas para fins de orientação médica. Para tanto, procure um médico para receber orientações e o devido tratamento.
Dengue
Dengue
Dengue clássica e dengue hemorrágica, o vírus, o mosquito transmissor: Aedes Aegypti, combate,
sintomas da dengue, prevenção, tratamento, foto do mosquito
Foto do mosquito da Dengue
Introdução
A Dengue é uma virose, ou seja, uma doença causada por vírus. O vírus é transmitido para uma pessoa através da picada da fêmea contaminada do mosquito Aedes Aegypti.
Tipos da doença e sintomas
A doença pode se manifestar de duas formas: a dengue clássica e a dengue hemorrágica.
Dengue Clássica: os sintomas são mais brandos. A pessoa doente tem febre alta, dores de cabeça, nas costas e na região atrás dos olhos. A febre começa a ceder a partir do quinto dia e os sintomas, a partir do décimo dia. Neste caso, dificilmente acontecem complicações, porém alguns doentes podem apresentar hemorragias leves na boca e nariz.
Dengue hemorrágica (ocorre quando a pessoa pega a doença por uma segunda vez): neste caso a doença manifesta-se de forma mais grave. Nos primeiros cinco dias os sintomas são semelhantes ao do tipo clássico. Porém, a partir do quinto dia, alguns doentes podem apresentar hemorragias em vários órgãos e choque circulatório. Pode ocorrer também vômitos, tontura, dificuldades de respiração, dores abdominais intensas e contínuas e presença de sangue nas fezes. Não ocorrendo acompanhamento médico e tratamento adequado, o paciente pode falecer.
No verão essa doença faz uma quantidade maior de vítimas, pois o mosquito transmissor encontra ótimas condições de reprodução. Nesta estação do ano, as altas temperaturas e a grande quantidade de chuvas, aumenta e melhora o habitat ideal para a reprodução do Aedes Aegypti: a água parada. Lata, pneus, vasos de plantas, caixas d’água e outros locais deste tipo são usados para fêmea do inseto depositar seus ovos. Outro fator que faz das grandes cidades locais preferidos deste tipo de mosquito é a grande quantidade de seu principal alimento: o sangue humano.
Prevenção e Combate à dengue
Como não existem formas de erradicar totalmente o mosquito transmissor, a única forma de combater a doença é eliminar os locais onde a fêmea se reproduz.
Algumas dicas de ações:
Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
Tratar as piscinas com cloro e fazendo a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
Manter as calhas limpas e desentupidas
Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.
Tratamento:
Para o caso da dengue clássica, não existe um tratamento específico. Os sintomas são tratados e recomenda-se repouso e alimentação com muitas frutas, legumes e ingestão de líquidos. Os doentes não podem tomar analgésicos ou anti-térmicos com base de ácido acetil-salicílico (Aspirina, AAS, Melhoral, Doril, etc.), pois estes favorecem o aparecimento e desenvolvimento de hemorragias no organismo.
Já no caso mais grave da doença, a hemorrágica, deve haver um rigoroso acompanhamento médico em função dos possíveis casos de agravamento com perdas de sangue e choque circulatório.
Curiosidades:
Você sabia que um ovo de Aedes Aegypti pode sobreviver em ambiente seco por aproximadamente 400 dias. Se neste período ele entrar em contato com água, poderá gerar uma larva e, em seguida, o mosquito.
A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa, nem mesmo através de alimentos ou uso de objetos.
Repassado por Paulo Roberto Szabadi/SP/Petrobras em 20/02/2002 12:17
Prezados colaboradores: A epidemia da DENGUE está muito próxima de todos nós. Por se tratar de uma doença epidêmica, de fácil disseminação, que não discrimina classe social, raça ou faixa etária, não respeita fronteiras ou limites com nossos vizinhos, podendo ser potencialmente grave, peço a todos a atenção para as informações abaixo, com ampla divulgação e ação, em todos os ambientes aonde convivemos. Anexei ainda, fotos do mosquito, dos ovos e larvas, para fácil reconhecimento.
Grato, Dr. Jorge E. R. Bittar , Médico do Trabalho
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O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus. Este vírus pode ser de quatro sorotipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Nos países tropicais, a dengue é um sério problema de saúde pública, pois as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito transmissor da doença.
Onde existe dengue?
A dengue existe no Sudeste Asiático, na África e nas Américas.
No Brasil, quando começou a dengue?
No Brasil há referências à dengue desde 1846, quando teria havido uma epidemia no Rio de Janeiro. Há registros de epidemias em São Paulo, entre 1852 e 1853 e em 1916. Em 1923 ocorreu uma epidemia em Niterói. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981, em Boa Vista, Roraima, causada pelos tipos 1 e 4. Em 1986, a epidemia de dengue atinge o Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Só no Rio de Janeiro ocorreram 1.000.000 de casos. No Estado de São Paulo, em 1987, começa uma grande epidemia na região de Araçatuba, que se disseminou para outras regiões. Em 2000, já havia 64 municípios envolvidos com a transmissão, totalizando 3.520 casos no Estado de São Paulo.
Há dengue no Município de São Paulo?
Sim. Existem casos importados de outros municípios desde 1986, sendo que no ano de 2000, ocorreram 122 casos (importados). Em 1999 houve a primeira ocorrência de casos autóctones (pessoas que contraíram a doença no Município de São Paulo). Nesse ano foram registrados 2 casos, no Distrito Administrativo do Jaraguá. No ano de 2001, até o mês de março, ocorreram 78 casos autóctones e 137 importados.
Como a dengue é transmitida?
A dengue é transmitida por um vetor (agente transmissor da doença), no caso, por um mosquito. No Brasil o vetor é o mosquito da espécie Aedes aegypti. Ele não é, porém, o único vetor da dengue: o mosquito Aedes albopictus é um vetor comprovado na Ásia. Aqui no Brasil, existe o Aedes albopictus em vários Estados mas este não participa da cadeia de transmissão de dengue.
Como o Aedes aegypti transmite a doença?
A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro, nem através de outros animais.
Quais os hábitos do Aedes aegypti e por que é importante conhecê-lo?
É importante conhecer os hábitos do mosquito para melhor combatê-lo. O mosquito Aedes aegypti é uma espécie doméstica. Nasce e se reproduz em água parada, limpa, de preferência em recipientes fabricados pelo homem, como latas, pneus, vasos etc., dentro ou perto das habitações humanas. É encontrado também em ocos de árvores, desde que estejam próximos às casas. Dificilmente é encontrado a mais de 100m das residências. A fêmea, para pôr seus ovos, é atraída principalmente por recipientes com boca larga, que estejam em locais sombreados. Por exemplo: pratinhos de vasos ornamentais, vasos de plantas aquáticas, recipientes como garrafas, latas, pneus expostos ao sol e chuva, caixa d'água sem tampa etc. As temperaturas mais altas também estimulam a oviposição, isto é, a postura dos ovos. A fêmea deposita e fixa seus ovos nas bordas dos recipientes.
Quem pica, quando e por que?
Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.
Como se desenvolve o mosquito Aedes aegypti?
O desenvolvimento do mosquito se dá em etapas: ovo => larva => pupa => adulto. Depois que a fêmea pôs os ovos em condições adequadas, isto é, quando há calor e umidade, o desenvolvimento do embrião se faz em 48 horas. Os ovos que carregam este embrião podem suportar longos períodos (até um ano) de seca e serem transportados, grudados nas bordas dos recipientes, por longas distâncias. Essa é uma das razões pelas quais é difícil a erradicação do Aedes aegypti. O Aedes aegypti demora, em média, de 10 e 12 dias para passar da fase de ovo até se tornar um mosquito adulto. Este período é importante no combate ao mosquito, pois é mais fácil combatê-lo antes dele se tornar adulto.
Qual o tempo de vida do Aedes aegypti?
A vida média de uma fêmea adulta é de 45 dias. É importante lembrar de que, uma vez infectada pelo vírus, a fêmea permanecerá assim até o fim de sua vida.
Quais são as condições ideais para que o Aedes aegypti prolifere?
Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32 ºC.
Quem pode "pegar" dengue?
A suscetibilidade é universal, isto é, todo mundo pode "pegar" dengue, independentemente do sexo e idade. Observa-se que grupos mais expostos ao vetor adquirem mais a doença. É o caso das mulheres que, em razão do maior tempo de permanência no ambiente doméstico, têm maior risco de contrair a dengue.
Quanto dura o período de incubação?
Depois que a pessoa foi picada por um mosquito contaminado, ela não fica logo doente; começa a sentir os sintomas após 3 e até 15 dias. O intervalo sem sintomas chama-se "Período de Incubação".
Uma pessoa pode ter dengue mais de uma vez?
Pode, se for infectada por tipos ou, mais precisamente, sorotipos diferentes de vírus. São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: o 1, 2, 3 e o 4. Quando uma pessoa é picada por um mosquito infectado com um vírus de um sorotipo, adquire imunidade permanente para este sorotipo, mas não para os demais. Por exemplo, um indivíduo teve dengue causada pelo sorotipo 2 e é picado por um mosquito infectado com um vírus do sorotipo 1; neste caso ele pode ter dengue novamente, pois só tem anticorpos para sorotipo 2 e não para 1.
Existe mais de uma forma clínica de dengue?
Sim, existe a dengue clássica e a hemorrágica.
Quais os sintomas da dengue clássica?
A dengue clássica é usualmente benigna. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostação, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal, exantema máculo-papular (manchas na pele). No final do período febril podem ocorrer sangramentos, mas eles são raros na dengue clássica.
Quais os sintomas da dengue hemorrágica?
Os sintomas iniciais são os mesmos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas de gravidade variável. Os casos típicos são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos que vão desde leves sangramentos gengivais até manifestações graves, como hemorragia gastrointestinal, intracraniana e derrames. Nos casos mais graves, após o desaparecimento da febre, o estado do paciente se agrava repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória e choque. Este estado pode levar o paciente a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação através de um tratamento antichoque apropriado.
Como uma pessoas pode contrair a dengue hemorrágica?
Existem três teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica: 1. Estaria exposta a dengue hemorrágica uma pessoa que já tivesse contraído a doença anteriormente por um vírus diferente daquele que está circulando no local nesse momento. Por exemplo: uma pessoa contraiu dengue pelo sorotipo 1a entrar em contato, através da picada do mosquito, pelo sorotipo diferente do 1, (isto é: 2, 3 ou 4), poderá desenvolver um quadro clínico de dengue hemorrágica. 2. A dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. 3. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao sorotipo 2 do vírus.
Medidas de Controle
Antes de mais nada é importante nos lembrarmos de que o combate á dengue é uma responsabilidade dos governos, sejam eles da esfera federal, estadual ou municipal e da coletividade. A coletividade deve participar das atividades que visem o combate à dengue, pois só a atuação conjunta do governo e da população levarão ao controle da dengue em nosso município. O nível municipal deve montar um sistema de vigilância epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde. O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área. Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira: cobrindo ou furando pneus; usando areia grossa em pratos de vasos de flores; ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular água; virando de boca para baixo garrafas vazias; tampando as caixas de água, etc. Eliminar os criadouros do Aedes é a ÚNICA maneira de evitar a dengue!
Prezados colaboradores: A epidemia da DENGUE está muito próxima de todos nós. Por se tratar de uma doença epidêmica, de fácil disseminação, que não discrimina classe social, raça ou faixa etária, não respeita fronteiras ou limites com nossos vizinhos, podendo ser potencialmente grave, peço a todos a atenção para as informações abaixo, com ampla divulgação e ação, em todos os ambientes aonde convivemos. Anexei ainda, fotos do mosquito, dos ovos e larvas, para fácil reconhecimento.
Grato, Dr. Jorge E. R. Bittar , Médico do Trabalho
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O que é a dengue?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus. Este vírus pode ser de quatro sorotipos diferentes: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Nos países tropicais, a dengue é um sério problema de saúde pública, pois as condições do meio ambiente favorecem o desenvolvimento e a proliferação do Aedes aegypti, principal mosquito transmissor da doença.
Onde existe dengue?
A dengue existe no Sudeste Asiático, na África e nas Américas.
No Brasil, quando começou a dengue?
No Brasil há referências à dengue desde 1846, quando teria havido uma epidemia no Rio de Janeiro. Há registros de epidemias em São Paulo, entre 1852 e 1853 e em 1916. Em 1923 ocorreu uma epidemia em Niterói. A primeira epidemia documentada clínica e laboratorialmente ocorreu em 1981, em Boa Vista, Roraima, causada pelos tipos 1 e 4. Em 1986, a epidemia de dengue atinge o Rio de Janeiro, Ceará e Alagoas. Só no Rio de Janeiro ocorreram 1.000.000 de casos. No Estado de São Paulo, em 1987, começa uma grande epidemia na região de Araçatuba, que se disseminou para outras regiões. Em 2000, já havia 64 municípios envolvidos com a transmissão, totalizando 3.520 casos no Estado de São Paulo.
Há dengue no Município de São Paulo?
Sim. Existem casos importados de outros municípios desde 1986, sendo que no ano de 2000, ocorreram 122 casos (importados). Em 1999 houve a primeira ocorrência de casos autóctones (pessoas que contraíram a doença no Município de São Paulo). Nesse ano foram registrados 2 casos, no Distrito Administrativo do Jaraguá. No ano de 2001, até o mês de março, ocorreram 78 casos autóctones e 137 importados.
Como a dengue é transmitida?
A dengue é transmitida por um vetor (agente transmissor da doença), no caso, por um mosquito. No Brasil o vetor é o mosquito da espécie Aedes aegypti. Ele não é, porém, o único vetor da dengue: o mosquito Aedes albopictus é um vetor comprovado na Ásia. Aqui no Brasil, existe o Aedes albopictus em vários Estados mas este não participa da cadeia de transmissão de dengue.
Como o Aedes aegypti transmite a doença?
A transmissão se dá pela picada do mosquito Aedes aegypti que ficou infectado porque picou uma pessoa doente. Esse mosquito infectado, picando uma pessoa sadia, passa o vírus da dengue e esta pessoa fica doente. Não há transmissão pelo contato direto de uma pessoa doente para uma pessoa sadia. Também não há transmissão pela água, por alimentos ou por quaisquer objetos. A dengue também não é transmitida de um mosquito para outro, nem através de outros animais.
Quais os hábitos do Aedes aegypti e por que é importante conhecê-lo?
É importante conhecer os hábitos do mosquito para melhor combatê-lo. O mosquito Aedes aegypti é uma espécie doméstica. Nasce e se reproduz em água parada, limpa, de preferência em recipientes fabricados pelo homem, como latas, pneus, vasos etc., dentro ou perto das habitações humanas. É encontrado também em ocos de árvores, desde que estejam próximos às casas. Dificilmente é encontrado a mais de 100m das residências. A fêmea, para pôr seus ovos, é atraída principalmente por recipientes com boca larga, que estejam em locais sombreados. Por exemplo: pratinhos de vasos ornamentais, vasos de plantas aquáticas, recipientes como garrafas, latas, pneus expostos ao sol e chuva, caixa d'água sem tampa etc. As temperaturas mais altas também estimulam a oviposição, isto é, a postura dos ovos. A fêmea deposita e fixa seus ovos nas bordas dos recipientes.
Quem pica, quando e por que?
Quem pica é a fêmea e o faz para sugar o sangue. Os mosquitos acasalam 1 ou 2 dias após tornarem-se adultos. A partir daí, as fêmeas passam a se alimentar de sangue, que fornece as proteínas necessárias para o desenvolvimentos dos ovos. As fêmeas têm preferência pelo sangue humano. Elas atacam vorazmente. São ativas durante o dia, podendo picar várias pessoas diferentes, o que explica a rápida explosão das epidemias de dengue.
Como se desenvolve o mosquito Aedes aegypti?
O desenvolvimento do mosquito se dá em etapas: ovo => larva => pupa => adulto. Depois que a fêmea pôs os ovos em condições adequadas, isto é, quando há calor e umidade, o desenvolvimento do embrião se faz em 48 horas. Os ovos que carregam este embrião podem suportar longos períodos (até um ano) de seca e serem transportados, grudados nas bordas dos recipientes, por longas distâncias. Essa é uma das razões pelas quais é difícil a erradicação do Aedes aegypti. O Aedes aegypti demora, em média, de 10 e 12 dias para passar da fase de ovo até se tornar um mosquito adulto. Este período é importante no combate ao mosquito, pois é mais fácil combatê-lo antes dele se tornar adulto.
Qual o tempo de vida do Aedes aegypti?
A vida média de uma fêmea adulta é de 45 dias. É importante lembrar de que, uma vez infectada pelo vírus, a fêmea permanecerá assim até o fim de sua vida.
Quais são as condições ideais para que o Aedes aegypti prolifere?
Há uma relação direta, nos países tropicais, entre as chuvas e o aumento do número de vetores. A temperatura influi na transmissão da dengue. Raramente ocorre transmissão da dengue em temperaturas abaixo de 16º C. A transmissão ocorre preferencialmente em temperaturas superiores a 20º C. A temperatura ideal para a proliferação do Aedes aegypti estaria em torno de 30 a 32 ºC.
Quem pode "pegar" dengue?
A suscetibilidade é universal, isto é, todo mundo pode "pegar" dengue, independentemente do sexo e idade. Observa-se que grupos mais expostos ao vetor adquirem mais a doença. É o caso das mulheres que, em razão do maior tempo de permanência no ambiente doméstico, têm maior risco de contrair a dengue.
Quanto dura o período de incubação?
Depois que a pessoa foi picada por um mosquito contaminado, ela não fica logo doente; começa a sentir os sintomas após 3 e até 15 dias. O intervalo sem sintomas chama-se "Período de Incubação".
Uma pessoa pode ter dengue mais de uma vez?
Pode, se for infectada por tipos ou, mais precisamente, sorotipos diferentes de vírus. São conhecidos quatro sorotipos do vírus da dengue: o 1, 2, 3 e o 4. Quando uma pessoa é picada por um mosquito infectado com um vírus de um sorotipo, adquire imunidade permanente para este sorotipo, mas não para os demais. Por exemplo, um indivíduo teve dengue causada pelo sorotipo 2 e é picado por um mosquito infectado com um vírus do sorotipo 1; neste caso ele pode ter dengue novamente, pois só tem anticorpos para sorotipo 2 e não para 1.
Existe mais de uma forma clínica de dengue?
Sim, existe a dengue clássica e a hemorrágica.
Quais os sintomas da dengue clássica?
A dengue clássica é usualmente benigna. Inicia-se com febre alta, podendo apresentar cefaléia (dor de cabeça), prostação, mialgia (dor muscular, dor retro-orbitária - dor ao redor dos olhos), náusea, vômito, dor abdominal, exantema máculo-papular (manchas na pele). No final do período febril podem ocorrer sangramentos, mas eles são raros na dengue clássica.
Quais os sintomas da dengue hemorrágica?
Os sintomas iniciais são os mesmos da dengue clássica, porém evoluem rapidamente para manifestações hemorrágicas de gravidade variável. Os casos típicos são caracterizados por febre alta, fenômenos hemorrágicos que vão desde leves sangramentos gengivais até manifestações graves, como hemorragia gastrointestinal, intracraniana e derrames. Nos casos mais graves, após o desaparecimento da febre, o estado do paciente se agrava repentinamente, com sinais de insuficiência circulatória e choque. Este estado pode levar o paciente a óbito em 12 a 24 horas ou à recuperação através de um tratamento antichoque apropriado.
Como uma pessoas pode contrair a dengue hemorrágica?
Existem três teorias para explicar o surgimento da dengue hemorrágica: 1. Estaria exposta a dengue hemorrágica uma pessoa que já tivesse contraído a doença anteriormente por um vírus diferente daquele que está circulando no local nesse momento. Por exemplo: uma pessoa contraiu dengue pelo sorotipo 1a entrar em contato, através da picada do mosquito, pelo sorotipo diferente do 1, (isto é: 2, 3 ou 4), poderá desenvolver um quadro clínico de dengue hemorrágica. 2. A dengue hemorrágica dependeria da maior virulência de determinadas cepas do vírus, isto é, existiriam formas virais mais agressivas do que outras. 3. Uma última explicação seria que as formas hemorrágicas da dengue estariam mais associadas ao sorotipo 2 do vírus.
Medidas de Controle
Antes de mais nada é importante nos lembrarmos de que o combate á dengue é uma responsabilidade dos governos, sejam eles da esfera federal, estadual ou municipal e da coletividade. A coletividade deve participar das atividades que visem o combate à dengue, pois só a atuação conjunta do governo e da população levarão ao controle da dengue em nosso município. O nível municipal deve montar um sistema de vigilância epidemiológica da doença e um sistema de controle do mosquito, tendo para isto financiamento das ações pelo Ministério da Saúde. O nível estadual é responsável pela coordenação da Vigilância Epidemiológica e responsável pelo diagnóstico laboratorial, medidas de controle em casos de epidemia, capacitação de pessoal para o trabalho de vigilância epidemiológica e controle e pesquisas na área. Todos devem contribuir no controle da dengue, eliminando os criadouros do Aedes aegypti, da seguinte maneira: cobrindo ou furando pneus; usando areia grossa em pratos de vasos de flores; ensacando e jogando no lixo vasilhames que possam acumular água; virando de boca para baixo garrafas vazias; tampando as caixas de água, etc. Eliminar os criadouros do Aedes é a ÚNICA maneira de evitar a dengue!
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